
Mestre que tem enorme preocupação com a bateria da capoeira
e tenta orientar seus alunos e aqueles que tem a humildade de lhe perguntar
sobre o assunto. Sendo considerado por todos um mestre “boa gente” daquele que
sabe lidar com as pessoas, assim podendo expor seu conhecimento sem confrontar
aqueles que divergem da sua opinião.
Mestre cantador, fazendo todos que o ouvem cantar
emocionar-se, tendo por testemunho de diversas pessoas chegarem a chorar com
suas Ladainhas bem cantadas, tem a capoeira como marca registrada na sua vida,
viajando pelo mundo todo para falar e jogar capoeira.
Foi um dos diretores da A.B.C.A. (Associação Brasileira de
Capoeira Angola), ele procura passar para aqueles que o tem atenção e seus
alunos que a capoeira está perdendo sua originalidade, fica triste por aqueles
que pensam ser capoeira Regional sem saber até porque foi dado este nome, muito
menos os toques, instrumentos que acompanham cada toque. O Mestre Boca Rica
também passou um período freqüentando a academia de Bimba assim podendo pegar
todos os toques e as regras que Bimba incorporou a capoeira.
Palavras do Mestre Boca Rica: “Mestre Pastinha falava: Eu
sei que vou morrer, mas quero ver a capoeira no lugar dela, no teatro, na
televisão, no cinema, na escola, na universidade... Aí eu falava comigo: será que
esse velho tá ficando maluco? E não deu outra, a capoeira veio crescendo, hoje
tá em mais de 200 países pelo mundo afora. Nós já estamos descendo a ladeira e
são vocês que têm que levar essa capoeira de angola pra frente, não a deixar
morrer, se acabar”.
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