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Capoeira made in Angola


Em várias zonas de Luanda, como na Samba, no Miramar, no Cazenga, Talatona, em Viana e no Largo 1.º Maio aparecem regularmente capoeiristas em acção, «todos integrados numa rede composta por cerca de mil grupos espalhados pelo mundo, com estilos diferentes» – explica ao SOL Cabuenha, instrutor do grupo ABADÁ– Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte Capoeira.
Na Ilha do Cabo, o grupo liderado por Cabuenha reúne semanalmente cerca de 30 atletas para fazer capoeira. «Só em Luanda devemos ter cerca de 500 filiados», diz o instrutor.
No Quintal da Capoeira, a destreza e agilidade dos alunos vem ao de cima. Quando se chega ouve-se com clareza o batuque e o hungo – instrumentos musicais angolanos. Na roda estão capoeiristas do Kuando Kubango, Benguela, Huíla, Cabinda, Kwanza-Norte e Luanda, numa acção de aperfeiçoamento da técnica que acontece de tempos em tempos.
Na Samba, a cerca de quatro quilómetros da Ilha de Luanda, o grupo Legião Brasileira de Capoeira prepara-se para começar o treino, orientado pelo graduado Pelado.
Os objectivos deste grupo, fundado pelo mestre Zebrinha, em 2008, têm uma valência social: «Queremos mostrar que a capoeira ainda é angolana e tirar as pessoas das drogas, da prostituição e do alcoolismo, além de combater a discriminação aos idosos», diz Pelado.
Ao longo dos anos, a capoeira tem sido motivo de grandes discussões. Para desfazer a ambiguidade, Pelado, que desempenha o papel de professor na Legião, diz que «a capoeira é uma mistura de luta e dança». «Mas é também uma filosofia, um modo de vida e, sobretudo, faz parte da cultura afro-brasileira».
Foi um instrumento de luta adoptado pelos negros levados à força para outros continentes, no século XVI. O facto de a capoeira envolver instrumentos musicais, canto, dança e luta, reforça a ideia de Pelado de que Capoeira é desporto e arte, simultaneamente.
«No Brasil, há inclusive uma Federação de Capoeira. Porque há várias tipologias, a de luta, a desportiva, a de lazer, a dança, e a folclórica – que é a que praticamos. Gostaria que aqui houvesse pelo menos uma associação, mas já me contentaria se houvesse mais união entre os capoeiristas de todos os grupos», realça.

Texto extraido de: http://sol.sapo.pt


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